A psicoterapia de orientação junguiana baseia-se nas teorias de Carl Gustav Jung, focando na integração entre os aspectos conscientes e inconscientes da psique. Ela trabalha com conceitos como o inconsciente coletivo (compartilhado por toda a humanidade), os arquétipos (modelos universais de comportamento), e o processo de individuação, que busca a realização do Self, ou seja, o desenvolvimento pleno da personalidade. Sonhos, símbolos e a sombra (aspectos rejeitados da personalidade) são importantes na terapia, onde o terapeuta ajuda o paciente a explorar esses elementos para promover autoconhecimento e crescimento pessoal.

A musicoterapia clínica utiliza a música de forma estruturada para promover saúde física, emocional, cognitiva e social. O musicoterapeuta avalia as necessidades do paciente e realiza intervenções musicais, como tocar instrumentos, cantar ou ouvir músicas, visando objetivos terapêuticos específicos. Ela é eficaz no tratamento de condições como depressão, autismo, Alzheimer e ansiedade, além de estimular habilidades motoras, cognitivas e emocionais. A musicoterapia promove autoconhecimento, alívio do estresse e melhoria da qualidade de vida, sendo uma abordagem baseada em evidências. 

 A musicoterapia é eficaz no tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pois melhora a comunicação, interação social e regulação emocional através da música. Ela oferece uma forma não verbal de expressão, ajuda no desenvolvimento de habilidades sociais e motoras, além de aumentar o foco e promover flexibilidade cognitiva. Através de atividades musicais adaptadas, o terapeuta facilita o crescimento de habilidades essenciais, criando um ambiente lúdico e acessível para o paciente.